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Dor de costas aflige 72,4% de portugueses






As dores de costas são uma dor de cabeça para a maioria dos portugueses, concretamente para 72,4% da população. Destes, mais de 420 mil são obrigados a faltar ao trabalho. Para todos, o movimento é o melhor remédio.

É este o resultado de um estudo pioneiro referente ao impacto das dores de costas dos portugueses, realizado pela empresa Spirituc Investigação Aplicada, através de uma sondagem junto de uma amostra de 602 pessoas com mais de 18 anos. Organizado pela Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna (SPPCV), Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) e pela Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia (SPNC), o estudo revela que as queixas mais frequentes são relativas à região lombar (70%) e podem ir desde doenças de índole aguda (até três a quatro semanas) a crónica (a partir dos seis meses).

Em Portugal, mais de 420 mil portugueses faltam ao trabalho devido a dores de costas, o que corresponde a uma parte significativa da população activa. "É uma dimensão muito significativa", considera o responsável pelo estudo, Vítor Cavaco. Segundo as conclusões apresentadas, a razão evocada mais frequentemente pelos inquiridos é a carga excessiva. Já o tratamento varia consoante a intensidade do problema.

"As dores de costas na zona lombar têm como prescrição médica analgésicos e anti-inflamatórios como adjuvantes, só se aplicando a intervenção cirúrgica em situações crónicas que se verifiquem a mais de seis meses do início da doença", referiu Rui Pinto, presidente da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna.

O também director-adjunto do Hospital de São João, do Porto, explicou que 80% das hérnias discais, doença lombar recorrente, não necessitam de operação. Para além de repreender o recurso à automedicação, deixou um aviso, no que toca ao repouso. "Está provado que quanto mais curto é o repouso, mais rápida é a recuperação".

Hérnia discal, estenose espinal e espondilatrose - são estas as principais doenças associadas à coluna e que figuram no topo das doenças, a par da gripe. Mas a dimensão que podem alcançar - meses de fisioterapia intensiva - tornam-nas num verdadeiro "flagelo" social. Movimentar-se é meio caminho andado para a prevenção. Assim diz Manuel Enes, especialista em doenças degenerativas da coluna.

A "doença número um em Portugal" tem como principal causa o sedentarismo. Daí que o médico exorte à prática do exercício físico, como medida preventiva, o que é igualmente recomendável na fase de tratamento. Outras medidas sugeridas por terapeutas apontam o exercício de alongamento na cadeira.

Por outro lado, as doenças relacionadas com a coluna são também "a razão mais frequente de reforma por invalidez".

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